Viagem Sartreana é um poema profundamente existencialista que reflete sobre escolhas, arrependimento e a inquietação do ser diante da liberdade. Inspirado na filosofia de Jean-Paul Sartre, o poema mergulha na angústia de um eu lírico em fuga de si mesmo, confrontando a liberdade, a ausência de sentido e o peso da existência. Uma reflexão intensa sobre ser, errar, querer não-ser e seguir mesmo assim.

“Anseios de Morte” é um poema visceral sobre a desigualdade social e o tabu do suicídio. Com lirismo ácido e tom crítico, confronta os privilégios das elites e denuncia a romantização da dor alheia. Uma reflexão pungente sobre classe, morte e resistência, que transforma indignação em arte. Leitura provocadora, indispensável para quem deseja refletir sobre o mundo em que vivemos.

Em “A Burca”, acompanhamos Yasin Mohammad, um jovem dividido entre tradição e desejo, que encontra na vestimenta feminina um símbolo de liberdade e transgressão. Em uma narrativa densa e provocadora, o conto explora identidade, sensualidade e repressão cultural sob o manto simbólico da burca. Com atmosfera psicológica e reflexiva, a história mergulha no íntimo de um personagem que ousa viver, mesmo que escondido, quem verdadeiramente é.

Neste poema sobre a ansiedade, refletimos sobre a diferença entre medo e angústia, explorando como o vazio e a ausência de sentido alimentam o desespero existencial. A ameaça sem forma, o não ser e a vertigem da morte surgem como o verdadeiro objeto da ansiedade, que não é concreta, mas abstrata. Uma leitura filosófica, profunda e sensível sobre o que é encarar o nada quando não há onde apoiar o olhar.

História dos Concílios Ecumênicos, de Rafael de Mesquita Diehl, explora como os encontros da alta cúpula católica moldaram a doutrina da Igreja. Com uma leitura crítica, o texto revela o peso das disputas políticas, interesses pessoais e vaidade nos bastidores da fé. Mais do que edificação, o livro provoca desconforto ao escancarar as contradições de uma instituição marcada por fragmentação desde sua origem.

Entre o presente suspenso e o futuro idealizado, este texto mergulha nas contradições do tempo pandêmico. Com tom filosófico e crítico, propõe uma reflexão sobre nossas ações, ansiedades e omissões em meio à crise. Um convite à lucidez em tempos de delírio coletivo, sem cair no otimismo tóxico, mas resgatando o valor da consciência histórica e da presença.

“O Quadro” é um conto sombrio e psicológico que narra a ascensão de Carol, uma jovem artista cuja obra transcende a arte e domina consciências. Um retrato inquietante sobre criação, obsessão e poder simbólico. Com escrita densa, poética e narrativa envolvente, a história percorre os limites entre o sagrado e o profano, o doméstico e o mítico. Um mergulho filosófico e existencial sobre os efeitos da genialidade e o impacto da arte no mundo contemporâneo.

“Taturanas” é um conto sombrio e introspectivo sobre um garoto que carrega, em silêncio, as marcas físicas e simbólicas de um trauma. Em meio a pátios escolares, castigos, rigores religiosos e a dor da solidão infantil, o texto mergulha nas profundezas do medo, da repressão e da culpa. Uma narrativa densa, marcada por simbolismos e memórias fragmentadas, que trata da infância não como fase de inocência, mas como campo de batalha psíquico e sensorial.

“Traumas (God’s Menu)” é um conto profundo e corajoso que atravessa os abismos da dor, do luto e da perda. Com linguagem intensa e poética, o texto percorre memórias de infância, abusos silenciados, experiências de quase morte e a desconstrução da fé. Uma narrativa sobre sobrevivência e identidade marcada por traumas que moldam a existência — onde a escrita se transforma em exorcismo e a memória, em resistência.

No conto "A Praça Abandonada", acompanhamos Marlon, um youtuber em decadência que busca fama fácil ao gravar vídeos em locais supostamente assombrados. Quando visita uma praça esquecida, envolta em lendas urbanas e desaparecimentos, ele é confrontado não apenas com o sobrenatural, mas com seus próprios demônios. Um conto sombrio que mistura crítica social, horror psicológico e atmosfera sufocante, revelando o lado mais grotesco da vaidade digital.

MaTaR, mAtAr e matar. Matar mais. Matar muito mais. Não canso de matar. Não cansar de matar. Como um parasita – eu sou um parasita – eu...

Um menino solitário encontra um filhote de gato abandonado sob uma ponte. Em meio ao frio e às memórias, nasce um dilema entre prudência e compaixão. "O Gato" é um conto tocante sobre abandono, empatia, vínculos e a coragem silenciosa de acolher o outro — e a si mesmo.

O título já antecipa o conteúdo: trata-se de um livro que investiga o ego nas diversas etapas da vida e propõe caminhos para lidar com ele de maneira realista e consciente.

Neste artigo sobre Setembro Amarelo, refletimos sobre a importância do Ubuntu — filosofia africana centrada na empatia, coletividade e pertencimento — como caminho de cura e enfrentamento do suicídio. Com base em experiências pessoais e no livro Introdução ao Pensamento Filosófico Africano, o texto propõe uma reconexão com o outro como forma de salvar vidas e restaurar a dignidade humana em tempos de solidão e adoecimento coletivo.

Fundamentos da Ética, de Antonio Djalma Braga Junior e Ivan Luiz Monteiro, apresenta os conceitos essenciais da filosofia moral de forma clara e acessível. Da Antiguidade à bioética contemporânea, o livro convida à reflexão sobre a moral e a ética através de pensadores-chave e temas atuais, oferecendo uma base sólida para quem deseja iniciar ou aprofundar seus estudos éticos.

Descubra 5 estratégias práticas para desenvolver o hábito da leitura de forma leve e prazerosa. Aprenda como estabelecer metas possíveis, planejar sua rotina de leitura, escolher diferentes gêneros literários, montar sua biblioteca pessoal e respeitar seu próprio ritmo. Com base na Teoria das Múltiplas Inteligências, o artigo mostra que aprender a ler mais é uma questão de autoconhecimento, adaptação e escolha. Encontre sua voz como leitor.

Neste artigo, analisamos a obra de Daniel A. Helminiak, que desconstrói, com base na exegese histórico-crítica, as interpretações homofóbicas da Bíblia. A resenha destaca como o livro é um convite à reflexão, uma ferramenta de resistência e cura para pessoas LGBTQIAP+ feridas por discursos religiosos. Fé, ética e acolhimento caminham juntos neste texto fundamental para quem busca reencontrar o sagrado sem culpa ou medo.

Neste artigo, você aprenderá como aplicar os quatro passos do Método da Dúvida de René Descartes para resolver problemas com mais clareza, lógica e objetividade. A partir de uma abordagem filosófica acessível, o texto mostra como o pensamento racional pode ser uma poderosa ferramenta de autoconhecimento, tomada de decisão e enfrentamento de dilemas pessoais e profissionais.

Neste artigo, exploramos Sociedade do Cansaço, de Byung-Chul Han, um ensaio filosófico sobre a era do desempenho, da positividade tóxica e do autoesgotamento. Em uma linguagem densa e crítica, Han denuncia a lógica neoliberal que transforma o sujeito em produto. Um convite à pausa, ao tédio fértil e à escuta. Um manifesto contra a aceleração da vida e a favor de um cansaço criativo, contemplativo e transformador.

Machado de Assis é Machado de Assis. Não por tautologia, mas porque há nomes que se sustentam por si só. Considerado o maior autor da literatura brasileira, e, para muitos críticos, o mais importante escritor negro da história, Machado não cabe em adjetivos apressados. Ele é, antes de tudo, um convite à maturidade do olhar.