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  • Pedro Sucupira

DOENÇA INFECTO-PARASITÁRIA

Atualizado: 17 de out. de 2023


médicos da peste negra

MaTaR, mAtAr e matar.

Matar mais.

Matar muito mais.

Não canso de matar.

Não cansar de matar.

Como um parasita – eu sou um parasita – eu mato, de dentro para fora,

Ou de fora para dentro?!,

Depende da perspectiva.


A sina de um parasita

Invadir, colonizar, ludibriar as defesas,

Enganar os nativos.

Uma vez instalado,

Tão bem infiltrado,

Miscigenado,

Que não sabem diferenciar de quem é quem,

Eu forço-os a trabalhar.

Sintetizam minhas estruturas,

Sintetizam minhas não-estruturas,

Sintetizam minhas armas,

E assim: spread like a virus


médico da peste negra

Tudo começa na membrana fosfolipídica.

No litoral.

Como caravelas eu me ancoro

E injeto minhas ideias,

Minha maldade.

A destruição é certa.

MaTaR, mAtAr e matar.


Enfermeiros durante a pandemia da COVID-19

Não quero manter nada;

Apenas explorar ao máximo.

Depois que milhões dos meus estiveram alimentados,

Descarto tudo o que sobrou.

Fugir para o exterior,

Mas antes é preciso destruir tudo;

Não há corpos apoptóticos,

Apenas destruição total;

Puro caos;

Inflamação exacerbada;

Caminhos destruídos;

Vasculite intensa.

Sangue e mercadorias não mais circulam.

Que os nativos se fodam,

Meu objetivo é

MaTaR, mAtAr e matar.


Sem os caminhos,

Os alimentos nunca chegarão.

Os nativos morrem

De fome,

De sede,

De desnutrição – eu já comi tudo.

Vasos inflamados

E estradas interditadas

(Proletariado lotando ônibus)

(Ruas e estradas)

(Os centros)

(Indústrias e hospiUTaIs)

(Burguesia dentro de casa)

(Nobreza em pastos verdejantes)

(Clero vendendo o céu – O Senhor é pastor de quem?)

(Como século XVIII)

(Revolução das indústrias vaporosas)

Não levam sangue para o cérebro.


E o cérebro?

O cabeça;

O cacique;

Chefe;

Ser pensante;

Articulador;

Estrategista.

Destruído,

Morto

Por um parasita.

Trocou a vida pela vontade de sair,

Pela isquemia,

Pela vaidade,

Pelo hedonismo,

Pelo egoísmo.


A história conta que foi por conta dos espelhos.

Nativos obtusos narcisistas

Não obedecem a lei

Lei da selva

Lei da seleção

Natural

Artificial

Vacinal

Fáceis de enganar?!

Ou fáceis de dominar?

Povo bonzinho.

Da paz.

Eu sou da guerra. MaTaR, mAtAr e matar.

Por isso que morrem.

São escravizados.

Dominados.

Conquistados.


Fake news durante a pandemia da COVID-19 sobre vacinas

Lise celular para os meus poderem se libertar.

O caos espalhar.

Infectar.

Infectar mais.

Infectar mais uma.

Infectar mais duas.

Infectar mais três.

Infectar milhões.


Independente da troca

Eu mataria.

Matar mais.

Matar muito mais.

Não canso de matar.

Não cansar de matar.


Mortos durante a pandemia da Covid-19

Uns passam por simbiontes

Oferecem uma troca

Até que os recursos se tornem escassos

Lobos em pelo de cordeiro ou cavalos de Tróia?

Uma vez lá dentro é tiro, porrada e bomba

Gritaria

Desespero

Medo

Falta de ar

Assintomáticos correndo em círculos

Sintomáticos morrendo deitados


Texto em espiral

Já chego

Ancoro

Abro caminho

Entrei

Driblei

Ribo se transforma em Desoxi

Acoplei

Dominei

Tudo meu


Trump

Matei mais uma

E mais uma

E mais duas

E mais três

Matei milhões

Matei milhares

Sobraram tão poucos que hoje é preciso demarcar

Proteger

FUNAI pra quê?

Tudo vai morrer

Porque eu vou matar


Mortos durante da pandemia da Covid-19

Texto em espiral

Poeta mineira Maria Lúcia Alvim

E agora, José?


E agora, Marias?

Joanas?

Antônios?

Carlos?

Clarices?

Lygias?

Caetanos?

Pedros?


E agora, Sergio?

Lilians?

Caiques?


E agora, Ananyr?

Júlias?


E agora, Larissa?

Fernandas?

Silvios?

Felipes?


E agora, Vera?


E agora, Lucas?


A morte chegou?!

Acabou?!

A internet parou.

Que raiva.

O que seria de nós, parasitas colonizadores, se não fossem as mentiras.



“Uma gripezinha” 11 mortos

Domina uma nação.

Domina o mundo.

“Brasileiro pula em esgoto e não acontece nada” 77 mortos

“Eu não sou coveiro” 2.584 mortos

“E daí, lamento. Quer que eu faça o que? Sou Messias, mas não faço milagre” 5.050 mortos

“A gente lamenta todos os mortos, mas é o destino de todo mundo” 31.199 mortos

“País de maricas” 162.829 mortos

“Se tomar vacina e virar jacaré não tenho nada a ver com isso” 184.827 mortos

“O cara que entra na pilha da vacina é um idiota” 236.201 mortos

“Vai comprar vacina. Só se for na casa da sua mãe” 260.970 mortos

“Chega de frescura e mimimi” 261.000 mortos

“Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa” 436.537 mortos

“Covid apenas encurtou a vida delas por alguns dias ou algumas semanas” 584.421 mortos

“Ômicron é bem-vinda” 620.371 mortos

“Lamento profundamente, mas é um número insignificante” 622.801 mortos



Semelhanças entre a gripe espanhola e a Covid-19

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Para quem chegou até aqui, eu me chamo Pedro Sucupira e sou um professor pesquisador em formação e curioso de um tanto que você não faz ideia. Amo estudar, não é à toa que não aguentei somente fazer o doutorado e já ingressei no curso de filosofia. Sou um descobridor, apaixonado por literatura, comportamento humano, sociedade e tudo o que envolve ciência e saúde.


Se você se interessou por esse artigo, aqui, no meu blog, você encontra mais textos meus (resenhas, contos e artigos). No Instagram você me encontra como @pedrosucupiraa. No Skoob como Pedro Sucupira, lá você pode acompanhar todos os livros que já li e tenho lido. No Lattes você consegue ver todos os artigos científicos que já publiquei.


E caso queria conversar comigo, compartilhar ideias, experiências e críticas, basta me chamar no pdrohfs@gmail.com.

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